A jornalista e escritora Roberta de Souza receberá uma homenagem da ASEBERJ, através do Prêmio ASEBERJ de Reconhecimento Social, no dia 20 de abril, às 10h, por sua iniciativa em organizar, junto com seu sócio Nilton Oliveira, a Coletânea Mãe Atípica. A Premiação acontecerá na Rua Acúrcio Torres, 499 – Outeiro das Pedras – Itaboraí.
A coletânea faz parte de iniciativas premiadas e de destaque criadas pela Afeto Editora, selo editorial de Maricá, que, com apenas dois anos de vida, conta com mais de 20 autores, dentre eles três premiados nacionalmente, além de já ter em seu currículo uma premiação internacional.
Roberta, que é mãe atípica, trabalha no mercado editorial há mais de 20 anos. Natural de Niterói, ela criou o Grupo Gaia de Comunicação em 2015, de lá para cá criou o selo Afeto e agregou à sua marca o selo Serpentine Editorial, em parceria com Kenia Costa (Drak). Este ano, com a partida de sua mentora, Labouré Lima, em fevereiro, a jornalista unirá a seu grupo o selo da Editora Muiraquitã, uma das editoras mais antigas da cidade de Niterói, que tem mais de 30 anos de história. E, para celebrar a vida e Labouré Lima, Roberta está organizando a Antologia O Perfume da Palavra, Vol VI, para conhecer este edital escreva para editora.muiraquita@gmail.com.
Com cinco obras solos publicadas (tendo recebido quatro prêmios por algumas delas), duas biografias, e com participação em mais de 18 coletâneas e antologias, onde organizou oito delas, Roberta de Souza se sente muito feliz e honrada em receber esta honraria.
Roberta deu uma pausa na correria do seu dia para atender o Viajando de Lá Pra Cá.
VDLPC: Roberta, eu quero começar esse bate papo com a seguinte pergunta: Quem é Roberta de Souza?
Roberta de Souza: Roberta é mãe, jornalista, umbandista e escritora.
VDLPC: O que é uma Mãe Atípica?
Roberta de Souza : Uma mãe atípica é aquela que gerou ou adotou (como no meu caso) uma criança com autismo.
VDLPC: O que te levou a criar a coletânea Mãe Atípica?
Roberta de Souza: Percebi que temos muitos livros sobre o autismo em si. E comecei a sentir falta de algo que desse voz às mães que lutam, diariamente, por seus filhos com TEA, transtorno do espectro autista.
VDLPC: O que significa receber o prêmio?
Roberta de Souza: É uma enorme honra para mim... Isso demonstra que estamos no caminho certo. Que está coletânea fará sua parte no mundo literário e entre as mães atípicas.
VDLPC: Você já ganhou muitos prêmios como jornalista mas você diria que seu maior prêmio, a sua maior realização é ser Mãe?
Roberta de Souza: Meus prêmios foram como escritora, mas, meu sonho sempre foi ser mãe, então, essa é a minha maior realização. E hoje, minhas três pérolas enchem meu coração de amor e orgulho:
Ana Mel, a mais velha, chegou por adoção.
Murilo, o pequeno autista, também.
Miguel, o mais novo é biológico.
No entanto, os três têm o mesmo espaço na minha vida e no meu coração. São minhas luzes. Minha vida todinha cabe neles.
VLPC: Pra terminar, o que você diria sobre a coletânea Mães Atípicas?
Roberta de Souza: Esta coletânea é a menina dos meus olhos. Espero conseguir tocar todas as mães atípicas que vivem lutas diárias gigantescas e esta homenagem chegou para me mostrar que sim, estamos no caminho certo!
O edital da coletânea Mães Atípicas está disponível no site
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