A Pequena Rota (PR6) “Rota Urbana de Fernão de Magalhães”, um percurso pedestre urbano circular que congrega em si vários dos pontos que ligam a história de Sabrosa com a de Fernão de Magalhães, foi apresentada na Exposição “Os Locais e Culturas da Viagem de Magalhães” num momento inserido na programação oficial do Congresso internacional “A viagem de Fernão de Magalhães. Diálogos interculturais, científicos e intertextualidades”, e contou com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Sabrosa, Helena Lapa.
O percurso pedestre com início e fim junto ao painel informativo que se encontra próximo da Junta de Freguesia de Sabrosa, segue para a Casa de Fernão de Magalhães (Casa da Pereira), para o jardim da Memória Escultórica das viagens da Infância de Fernão de Magalhães e prossegue para o Parque B.B. King, onde pode ser visitada a Exposição “Os Locais e Culturas da Viagem de Magalhães”, espaço dedicado à grande viagem de circum-navegação. No regresso ao ponto de partida da rota, passará, ainda, pela Estátua de Fernão de Magalhães e pela Adega Cooperativa de Sabrosa, onde se produzem os vinhos Fernão de Magalhães.
Ao longo do percurso, é ainda possível apreciar uma série de murais alusivos ao feito marítimo de Fernão de Magalhães e às relações que o município de Sabrosa tem cultivado com diversos locais do mundo.
O trilho, com 2.9km, tem a data de inauguração marcada para o próximo dia 16 de dezembro, com uma caminhada que envolve cerca de 80 alunos do Agrupamento de Escolas Miguel Torga.
Sobre Fernão de Magalhães
Fernão de Magalhães, navegador português, nascido em 1480, notabilizou-se por ter liderado a primeira viagem de circum-navegação, de 1519 até 1522, ao serviço da Coroa de Castela. A expedição espanhola Magalhães-Elcano fez parte do processo de expansão marítima que foi impulsionado pelo desejo de se descobrir rotas que levassem às Índias em busca das especiarias. Fernão de Magalhães não tinha a intenção de circunavegar a Terra, a sua intenção era navegar para o oeste para chegar ao leste (rota marítima para a Índia e chegar à ilha das Molucas). Acima de tudo, tratava-se de encontrar o caminho mais curto possível para as ilhas das especiarias, cuja localização exata era pouco conhecida na época devido ao sigilo estrito. O comércio extremamente lucrativo de especiarias com a Europa era compartilhado por mercadores indianos, persas, árabes, otomanos e venezianos por terra, e por mar por Portugal. Enquanto os portugueses continuavam a expandir-se para o leste, Castela buscava, via oeste, a rota ocidental para os tesouros da Ásia.
Magalhães aparelhou cinco navios com 234 homens de tripulação que partiram de Sanlúcar de Barrameda, em 20 de setembro de 1519.A tripulação era maioritariamente composta por espanhóis, mas havia também tripulantes com outras origens, designadamente, portugueses. A esquadra era formada pelas naus: Trinidad, San Antonio, Concepción, Santiago e Victoria, a única que concluiu a viagem de circum-navegação.
Por ocasião das comemorações do 5.º Centenário, no fecho de um ciclo em torno da viagem de Fernão de Magalhães-Elcano (1519-1522), tem-se assim por objetivo a realização do congresso internacional A viagem de Fernão de Magalhães. Diálogos Interculturais, Científicos e Intertextualidades.
(Fonte: Site Magalhães500.pt)
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